Baú Politíco

Do Fundo do Baú!



Convenção do PMDB de 98, quando Zé Maranhão derrotou Ronaldo Cunha Lima e saiu candidato à reeleição. Segundo a revista Politika, Zé comprou por cem mil reais cada voto dos convencionais. Atentem para as imagens dos aliados de Zé e vejam que eles estão hoje enfileirados no exército de Ricardo, como se enfileiraram no de Cássio e nos dos que estiveram mandando na Paraíba.
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LINHA DO TEMPO: SAIBA QUEM FORAM OS DOZE GOVERNADORES ELEITOS PELO VOTO DIRETO NA PARAÍBA, DE 1947 A 2006


1947: Osvaldo Trigueiro – O povo escolhe


Na primeira eleição direta para o Governo do Estado na Paraíba, o jurista e cientista político Osvaldo Trigueiro, natural de Alagoa Grande, teve como principal adversário o tribuno Alcides Carneiro, sertanejo de Princesa Isabel. Trigueiro foi eleito com 80.368 votos, contra 69.683 de Alcides. Um terceiro candidato, José Vandregiselo (pai do cantor e compositor Geraldo Vandré), teve apenas 47 votos.



1950: José Américo de Almeida – Disputa violenta


Foi o primeiro grande embate eleitoral pelo Governo do Estado. Duelo de gigantes políticos: o ex-ministro e ex-interventor José Américo de Almeida (natural de Areia), do PSD, e o ex-governador Argemiro de Figueiredo (natural de Campina Grande), da UDN. A eleição teve episódios de violência, inclusive com mortes em Campina, que acabaram sendo injustamente atribuídas a Argemiro. José Américo venceu: 147.093 votos a 111.152.


1955: Flávio Ribeiro Coutinho – O candidato pacificador
As exacerbações do processo eleitoral anterior não poderiam se repetir. As principais correntes partiram para um acordo – fato que hoje seria impensável – e lançou-se um candidato de consenso: o médico Flávio Ribeiro Coutinho (UDN), natural do Pilar. O pequeno PST, contra o acerto dos grandes, indicou um candidato de protesto, Renato Teixeira. Flávio teve 90,3% dos votos: 180.228 contra 19.251 de Renato.





1960: Pedro Gondim – “Quem é o homem? O homem é Pedro!” 




Pedro Gondim (nascido em Alagoa Nova) era vice de Flávio Ribeiro, e assumiu o Governo por doença do titular, que não mais voltaria ao cargo. Gondim sentia-se o candidato natural para 1960, mas Ruy Carneiro, cacique maior do seu partido, o PSD, indicou o irmão, Janduhy. De temperamento forte, Pedro foi para o PSB e derrotou sua antiga legenda: Gondim 148.960 votos, contra 124.041 de Janduhy Carneiro.



1965: João Agripino Filho – Disputa palmo a palmo 


João Agripino, natural de Catolé do Rocha, teve como adversário o ex-interventor Ruy Carneiro. O sertanejo tinha como vice Severino Cabral, radicado em Campina Grande, de onde fora prefeito até 1963. Ruy formava chapa com o campinense Argemiro de Figueiredo. A eleição foi disputada até o último instante. João Agripino venceu por maioria de apenas 0,9%: 168.712 votos contra 165.785 de Ruy.



1971 – 1982: Ditadura militar e voto indireto
João Agripino deixou o Governo em 1971. Sob a ditadura militar, dali até 1982 os governadores foram eleitos indiretamente: Ernani Sátiro – 1971 a 1975; Ivan Bichara – 1975 a 1978; Dorgival Terceiro Neto – 1978 a 1979; Tarcísio Burity – 1979 a 1982; Clóvis Bezerra Cavalcanti – 1982 a 1983. Em 1982 ocorreram novas eleições diretas, com o governador eleito assumindo em 15 de março do ano seguinte.



1982: Wilson Braga – Volta das eleições diretas


A disputa principal foi entre Wilson Braga (PDS), de Conceição, e Antônio Mariz (PMDB), pessoense radicado em Sousa. O PT lançou Francisco Derly. Mariz venceu nos dois maiores colégios eleitorais, João Pessoa e Campina Grande, mas Wilson acabaria eleito, beneficiado pela então vigente norma do voto vinculado – que obrigava o voto em candidatos do mesmo partido. Braga teve 509.855 votos; Mariz, 358.146; Derly, 3.918.



1986: Tarcísio Burity – Consagração nas urnas
O pessoense Burity (PMDB), que pelo voto indireto governara a Paraíba de 1979 a 1982, enfrenta Marcondes Gadelha (PFL). O PT lança Carlos Alberto Dantas Bezerra. O ex-governador vence com folga. Burity: 755.625 votos; Marcondes: 459.589; Carlos Alberto: 18.097. A nota trágica foi a obscura morte de Raymundo Asfóra, eleito vice-governador, encontrado sem vida em sua casa nove dias antes da posse.




1990: Ronaldo Cunha Lima – Virada no segundo turno
A primeira eleição para governador a ser decidida no segundo turno “salvou” o guarabirense radicado em Campina Ronaldo Cunha Lima (PMDB). O primeiro turno foi vencido por Wilson Braga (PDT), com 498.763 votos, contra 462.562 de Ronaldo. Demais candidatos: João Agripino (PDS) – 137.487 sufrágios; Genival Veloso de França – 44.719; Juracy Palhano – 6.494. No segundo turno, ampliando sua vantagem em Campina e diminuindo seu prejuízo em João Pessoa, Ronaldo superou Braga: 704.375 votos a 571.802.



1994: Antônio Mariz – Homem e mulher na disputa


Primeira mulher a disputar o Governo da Paraíba, Lúcia Braga (PDT) recebeu no primeiro turno 489.066 votos. Antônio Mariz, o mais votado, teve 525.395. Outros candidatos: Avenzoar Arruda (PT) – 73.989 votos; Chico Evangelista (PPR) – 24.541; Djacy Oliveira (PMN) – 14.611. No segundo turno, uma série de denúncias pesou contra Lúcia, e Mariz ampliou a frente, vencendo por 781.349 votos, contra 558.987.




1998: José Maranhão – A eleição “referendo”
O PMDB rachou. Ronaldo Cunha Lima disputa as prévias do partido com José Maranhão (nascido em Araruna), que assumira a titularidade do Governo com a morte de Mariz. Maranhão leva a melhor e, valendo-se da nova regra, que permite a reeleição para cargos do executivo, vai para a disputa das urnas sem grandes adversários. É eleito com 877.852 votos, contra 175.234 de Gilvan Freire (PSB), 14.090 de Valadares (PRP), 11.095 do Pastor César (PMN) e 9.244 de Marcelino Rodrigues (PSTU).


2002: Cássio Cunha Lima – Um azarão quase complica




Cássio Cunha Lima entra na disputa como franco favorito. O PMDB perde tempo com Ney Suassuna, que não sai candidato. Roberto Paulino, vice-governador que assumira a titularidade com a saída de José Maranhão para disputar o Senado, é “empurrado” para a disputa. A eleição, contudo, tornou-se renhida. No primeiro turno, Cássio recebe 752.297 votos; Paulino, 637.239; Avenzoar Arruda (PT), 200.362; Alexandre Arruda, 1.632; Lourdes Sarmento (PCO), 1.434; Maria José (PGT), 844. No segundo turno, Cássio vence: 889.922 votos, contra 843.127 de Paulino.


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2006: Cássio Cunha Lima – A eleição sem fim
No primeiro turno, Cássio tem 943.922 votos; José Maranhão, 926.272; David Lobão (PSOL), 22.949; Lourdes Sarmento (PCO), 3.902; Marinésio (PSDC), 1.743; Francisco Carlos (PCB), 1.698. No segundo turno, Cássio é eleito, com 1.003.102 sufrágios, contra 950.269 de Maranhão. Mas, a história – como todo mundo sabe – não terminava aí. O tucano acabaria cassado, e o segundo colocado, José Maranhão, assume o governo em fevereiro de 2009.


IMAGEM E HISTÓRIA: 1989 - ASSEMBLEIA CONSTITUINTE DO ESTADO DA PARAÍBA

Na imagem acima (clique sobre ela para ampliar), de 1989, alguns dos deputados constituintes que trabalharam na confecção da Constituição do Estado, promulgada naquele ano. É possível observar alguns nomes ainda hoje conhecidos e atuantes na política, como o ex-vice-governador José Lacerda Neto (1ª fileira), o senador Efraim Morais (fumando que só uma caipora), o ex-secretário estadual Pedro Adelson (atrás de Efraim), o hoje suplente de senador Carlos Dunga (4ª fileira, na ponta) e o ex-prefeito Enivaldo Ribeiro (5ª fileira).

Eis os 36 constituintes paraibanos (clique sobre a imagem para ampliar):
Acima, na ordem: Ademar Teotônio Leite Ferreira, Aércio Pereira de Lima, Afrânio Ataíde Bezerra Cavalcanti, Aloysio Pereira Lima, Antônio Waldir Bezerra Cavalcanti, Antônio Augusto de Arroxelas Macêdo, Antônio Ivo de Medeiros, Antônio de Medeiros Dantas, Carlos Candeia Pereira, Enivaldo Ribeiro, Ernany Gomes Moura, Egídio Silva Madruga, Efraim de Araújo Morais, Fernando Paulo Carrilho Milanez, Francisco Evangelista de Freitas, Francisco Pereira Vieira, Jáder Soares Pimentel, João Fernandes da Silva;
Acima, na ordem: João Máximo Malheiros Feliciano, José Aldemir Meireles de Almeida, José Fernandes de Lima, José Lacerda Neto, José Luiz Simões Maroja, José Otávio Maia de Vasconcelos, José Soares Madruga, Leonel Amaro de Medeiros, Manuel Alceu Gaudêncio, Múcio Wanderley Sátyro, Nilo Feitosa Mayer Ventura, Oildo Soares, Pedro Adelson Guedes dos Santos, Péricles Carneiro Vilhena, Roberto Pedro Medeiros, Severino Judivan Cabral, Severino Ramalho Leite, Vani Leite Braga de Figueiredo.

Fonte: Portal AL

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DIRETAS JÁ!
25 de janeiro de 1984: Cerca de 300 mil pessoas participam de mega comício no largo da Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro, pedindo a imediata realização de eleições diretas. Apesar disso, a emenda à Constituição para as diretas acabou derrotada no Congresso. A mobilização popular, no entanto, forçou uma transição para a democracia, negociada entre a oposição política e o regime militar;
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A SAÚDE DO PRESIDENTE
25 de março de 1985: Último presidente da República eleito indiretamente, e primeiro civil eleito após duas décadas de ditadura militar, Tancredo Neves foi internado, com fortes dores abdominais, em 14 de março, um dia antes de assumir a presidência. Tentando aparentar boas condições, por temer abalos no instável quadro político da época, Tancredo chegou a posar para a controversa foto acima, da autoria de Gervásio Batista. Apesar da cena, menos de um mês depois, em 21 de abril, o presidente eleito morreu, deixando o cargo nas mãos do vice, que já ocupava a função, José Sarney;
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GETÚLIO SUICIDOU-SE
24 de agosto de 1954: Abandonado pelos militares, pelos burocratas do governo, pelos políticos e até por seu vice-presidente, Café Filho, o presidente Getúlio Vargas só tinha uma saída: renunciar. Mas, por volta das 5h, disparou um tiro fatal no peito: "Saio da vida e entro para a História", diria em um bilhete;
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Baú: Cássio, Perillo, Roriz e Dirceu
  • Brasília, 2003; Palácio do Planalto
    Baú: Cássio, Perillo, Roriz e Dirceu
    O Baú recupera mais uma foto histórica. Brasília, 29 de abril de 2003, recém-empossado governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), participa do lançamento do Plano Nacional de Turismo.
    Na foto, Cunha Lima conversa com o ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. Aparecem ainda o governador de Goiás, Marconi Perillo e o ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.

 
Reunião da Bancada de sustentação do Governo Ronaldo Cunha Lima. Na foto histórica; Antônio Mariz, Ronaldo Cunha Lima, Cícero Lucena e José Maranhão dividem o primeiro plano.
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Baú: Campanha Eleitoral de 2006



ulisses Guimarães,RCL e Ivandro
ncerramento parque do povo campanha de RCL90

Foto de campanha 1992

FOTO DA CAMPANHA DE 1982





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