- "Um só esperto não vai melar uma história de 50 anos de construção"
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), tomou a dianteira da operação para recuperar a imagem do Pólo de Confecções do Agreste, cuja economia está entrelaçada com vários municípios da Paraíba.
Uma semana após a descoberta, em Pernambuco, de lixo hospitalar importado dos Estados Unidos e utilizado por uma empresa com sede no Pólo, o governador usou o simbolismo de sua entrada na polêmica, para anunciar ações em três frentes:
Uma campanha publicitária com recursos públicos sem limite de orçamento para estimular compras de fim de ano no Pólo, o acionamento do Ministério das Relações Exteriores (MRE) para cobrar providências das autoridades americanas e o encaminhamento de pedidos para que o governo federal imponha regras mais duras na importação de têxteis.
"Nós vamos botar as coisas no seu devido lugar, separar o joio do trigo. Separar quem foi bandido e quem é empreendedor sério", afirmou Eduardo Campos.
A informação sobre a campanha foi curta. Eduardo cobrou do comitê de crise a apresentação dela já na próxima terça-feira.
"O governo vai estar ao lado dos empreendedores para dizer ao Brasil: venha fazer suas compras de Natal no Polo de Confecções. Vamos fazer dessa ameaça uma oportunidade", adiantou o governador. Essa última frase, a da conversão da ameaça em oportunidade, foi repetida exaustivamente em seu discurso.
Segundo ele, primeiro o governo teve o cuidado de apurar se a prática era corriqueira e também se havia outras empresas envolvidas.
"Podemos dizer que, num polo que tem 22 mil empresas gerando emprego, concorrendo, pagando tributo, um só esperto não vai melar uma história de 50 anos de construção. Não vai. Não podemos aceitar", disse o governador.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Eduardo Campos defende o Pólo de Confecções do Agreste
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