terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Drogas, problema meu, seu ou nosso?




A história das drogas se confunde com a própria história do homem. Desde os primórdios da espécie humana, ela fez uso de drogas naturais, extraídas das plantas, para combater o frio, carências e privações; para manter-se alerta; para “enganar” a fome; para suportar o medo ou criar coragem; para aliviar dores e até mesmo para manter contato com “divindades imaginárias”. Na atualidade, a alguns desses antigos estímulos, somam-se tantos outros a busca 
incessante pelas novas sensações; a curiosidade; o espírito de contestação; a manifestação do caráter transgressor; o desafio às instituições estabelecidas e as normas de condutas morais; a fuga dos problemas diários; desajustes familiares; o prazer fácil e liberal; os impulsos incontroláveis e o consumismo escravizador, tudo se constitui em justificativas para uso das drogas. Há também o uso de DROGAS LÍCITAS, prescritas ou adquiridas em instituições legais, sem grandes dificuldades, para os mais diversos usos: emagrecer ou engordar; dormir ou ficar acordado; amenizar dores imaginárias; combater ansiedade e o estresse, dentre outros. Nos próximos post’s irei apresentar os princípios ativos das substâncias químicas e seus efeitos devastadores sobre o organismo humano, como também o papel desempenhado pelos jovens, como importantes coadjuvantes deste triste cenário, sem, contudo, deixar de colocá-los no contexto que a complexidade da temática exige, ora dependentes (usuários) e ora exploradores (traficantes), não deixando de tratar do fenômeno da descriminalização do uso das drogas no nosso país. Devemos estar alertas, pois, o mundo das drogas não escolhe classe social, cor idade, sexo ou nível cultural. Atinge a todos indiscriminadamente, por isso motivo devemos agir enquanto é tempo.

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