segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A Família, as Drogas e o Dependente


diga-nao-as-drogas
As drogas sempre estiveram presentes na vida dos seres humanos. Parcela significativa da população tem ou teve, em algum momento, contato com algum tipo de droga. Seja ela Licita ou Ilícita.
As primeiras experiências ocorrem entre amigos. E a grande maioria dos jovens não acredita que pode ser vítima fatal do uso de drogas, no aspecto físico e da degradação moral, com todas as consequências negativas no campo social.
Muitas vezes é explicado ao adolescente sobre esse perigo. No entanto, por curiosidade, má influência ou desequilíbrio emocional, ele quer saber até que ponto isso é verdade. Quer conhecer e testar, sem saber que abre a porta, na maioria das vezes num caminho sem volta, para própria dor e o sofrimento da sua família.
A rotina da dependência Química trás sofrimento para todos. No entanto, é preciso entender que se trata de uma doença. E como tal deve ser tratada. Há boas casas de recuperação. Existem bons tratamentos. Porém o fator definidor da cura reside na motivação, na força de vontade do dependente para curar-se.


Nesse processo é imprescindível o apoio da família. A demonstração de unidade, o devotamento, o sacrifício, o carinho, o afeto são importantíssimos para manter o dependente motivado, pronto para superar os obstáculos e trilhar o difícil caminho da recuperação. A família que for capaz de conversar, encarar de frente essa situação, de unir todos e todos os esforços em benefício do indivíduo  que se desgarrou, terá maiores condições de contribuir para resolução definitiva do problema.
Quando o dependente decide se tratar, no inicio, esbarra nos sintomas de desconforto que a crise de abstinência causa.  Além disso, com o futuro prejudicado pela perda da estabilidade financeira e emocional causada ao longo de sua história de dependência, sente-se sem perspectiva. Por outro lado, a família, sente-se fragilizada pelas seqüelas emocionais, advindas do doloroso convívio. Em resumo: a droga enfraqueceu a todos.  
Nesse momento, mais do que nunca, é hora de arregaçar as mangas, dar as mãos e buscar a recuperação de todos. Principalmente daquele ente querido tão esfacelado por esse mal, que um dia, em um lugar qualquer, em uma hora qualquer, cruzou o seu caminho e atingiu a todos – a ele e a sua família.
E ai, todos podem ajudar: O empregador, os amigos, os vizinhos. No entanto, o MAIOR SUPORTE, deve vir da família.
 As chances de sucesso do tratamento é quase zero quando a família não está por perto!
O ESSENCIAL NÃO É AQUILO QUE SE FEZ DO HOMEM, MAS AQUILO QUE ELE FEZ DAQUILO QUE FIZERAM DELE - SARTRE

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