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As primeiras experiências ocorrem entre amigos. E a grande maioria dos jovens não acredita que pode ser vítima fatal do uso de drogas, no aspecto físico e da degradação moral, com todas as consequências negativas no campo social.
Muitas vezes é explicado ao adolescente sobre esse perigo. No entanto, por curiosidade, má influência ou desequilíbrio emocional, ele quer saber até que ponto isso é verdade. Quer conhecer e testar, sem saber que abre a porta, na maioria das vezes num caminho sem volta, para própria dor e o sofrimento da sua família.
A rotina da dependência Química trás sofrimento para todos. No entanto, é preciso entender que se trata de uma doença. E como tal deve ser tratada. Há boas casas de recuperação. Existem bons tratamentos. Porém o fator definidor da cura reside na motivação, na força de vontade do dependente para curar-se.
Nesse processo é imprescindível o apoio da família. A demonstração de unidade, o devotamento, o sacrifício, o carinho, o afeto são importantíssimos para manter o dependente motivado, pronto para superar os obstáculos e trilhar o difícil caminho da recuperação. A família que for capaz de conversar, encarar de frente essa situação, de unir todos e todos os esforços em benefício do indivíduo que se desgarrou, terá maiores condições de contribuir para resolução definitiva do problema.
Quando o dependente decide se tratar, no inicio, esbarra nos sintomas de desconforto que a crise de abstinência causa. Além disso, com o futuro prejudicado pela perda da estabilidade financeira e emocional causada ao longo de sua história de dependência, sente-se sem perspectiva. Por outro lado, a família, sente-se fragilizada pelas seqüelas emocionais, advindas do doloroso convívio. Em resumo: a droga enfraqueceu a todos.
Nesse momento, mais do que nunca, é hora de arregaçar as mangas, dar as mãos e buscar a recuperação de todos. Principalmente daquele ente querido tão esfacelado por esse mal, que um dia, em um lugar qualquer, em uma hora qualquer, cruzou o seu caminho e atingiu a todos – a ele e a sua família.
E ai, todos podem ajudar: O empregador, os amigos, os vizinhos. No entanto, o MAIOR SUPORTE, deve vir da família.
As chances de sucesso do tratamento é quase zero quando a família não está por perto!
O ESSENCIAL NÃO É AQUILO QUE SE FEZ DO HOMEM, MAS AQUILO QUE ELE FEZ DAQUILO QUE FIZERAM DELE - SARTRE
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