terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

BOMBA


Os efeitos de uma bomba de mentira e de uma mentira que não explode

O governador Ricardo Coutinho, apesar de ser o único do Brasil a arriscar um reajuste salarial em 2012, tem enfrentado resistências da maioria das categorias do serviço público. Isso é fato.

Nada mais natural, portanto, do que uma bomba ser acionada na Secretaria de Administração do Estado.  Aliás, nem precisa armar a bomba, apenas a ameaça de bomba para corroborar com a tese de que o funcionalismo público quer explodir com o governo. Certo?

Errado.  Se a intenção era dar o sinal de que os servidores estão querendo ver o governador Ricardo em pedaços, a tal “bomba”, ou a tal armação da “bomba”, deveria ter sido “acionada” no Palácio da Redenção ou na Granja Santana.

No Centro Administrativo, onde só quem trabalha são os próprios servidores públicos, os sofridos, inclusive, serviu no máximo para a turma do “enrolation” aproveitar o tumulto e ir pra casa mais cedo.

O pior é que se a moda pegar toda terça-feira vai ter uma “bomba” numa repartição pública estadual.  Digo às terças porque nas sextas-feiras, com bomba ou sem bomba, já há um esvaziamento natural das repartições.

Da próxima vez, sugiro ao Bin Laden de plantão que, ao inventar o trote, dê trabalho apenas aos seguranças do governador. Mobilizar o efetivo da polícia militar que foi mobilizado na tarde de hoje,  onde o crime não para, e assustar aqueles que não merecem, apenas para demonstrar ou tentar demonstrar um sinal de descontentamento ,  nãodão muitos resultados.  

E no lugar de colocar os servidores contra o governo, colocam a sociedade contra os servidores, que passam, sem merecer, a serem suspeitos de uma bomba que não existe e vítimas de uma mentira que não explode.

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